“A parceria com a Sésamo Real é uma oportunidade de exercitar a profissionalização dos SPGs/OPACs, com perspectiva de acesso a mercados, gerando referência e visibilidade para novos negócios. Estamos na segunda fase do Projeto que tem como foco principal avançar na maturidade organizacional dos SPGs/OPACs e aproximar novos modelos de negócios das organizações de base da agricultura familiar, colocando para sociedade produtos que carregam a oportunidade para o desenvolvimento sustentável dessas organizações, visando uma economia circular, regenerativa e de baixo carbono", considera Fábio Santiago, coordenador do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos/Diaconia.
Campo consorciado de algodão, gergelim e outras culturas em Umarizal – Sertão do Apodi (RN).
A nova parceria foi firmada entre os 7 SPGs/OPACs – que são apoiados pelo Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos no Semiárido nordestino – e a empresa familiar Sésamo Real, que foi fundada pelos irmãos Tulio e Fábio Benatti. É pioneira na fabricação de alimentos produzidos com o gergelim orgânico. Entre eles estão óleos, tahine e os grãos que são distribuídos para a indústria de alimentos saudáveis, inclusive para atender aos profissionais e apreciadores da culinária asiática.
Rafael, Agnus, Tulio (fundador), Fábio (fundador), Isis e Lilás, todos da família Benatti, na sede da empresa familiar Sésamo Real em Valinhos-SP
“A Sésamo Real atua no mercado e comercialização de gergelim desde 1988, fomentando a Agroecologia e a Agricultura Familiar na originação desses grãos. Para nós é uma honra e grande satisfação apoiar um projeto que pode gerar renda de forma sustentável. Sabemos dos desafios da agricultura e entendemos que apoiar tanto o gergelim em processo de certificação, como o gergelim orgânico, é uma forma de incentivar e fortalecer essa cadeia produtiva”, considera Agnus Bahia Benatti, Engenheiro Agrônomo e gerente de negócios da Sésamo Real.
Após a realização de reuniões remotas com agricultores e agricultoras que representam os 7 SPGs/OPACs, técnicos/as, parceiros/as e coordenação, os valores acordados para a venda foram de R$7,50 por quilo de gergelim orgânico e de R$6,75kg pelo gergelim em transição, conforme acordado nos contratos, cuja validade é de 2 anos. Ademais, haverá sobre os preços um acréscimo de R$ 1,50 de premiação (R$ 0,75/kg para cada agricultor ou agricultora por pagamento de serviços ambientais e R$ 0,75/kg para o FIAF do SPG/OPAC). Então, o valor final do quilo do gergelim em transição é de R$ 8,25 e o orgânico é de R$ 9,00.
Segundo a agricultora multiplicadora e presidente da Associação Agroecológica do Pajeú (ASAP-PE), Joana Darck, a parceria refletiu a capacidade de autonomia e negociação direta entre os SPGs/OPACs e a empresa compradora. “Isso significa a valorização do agricultor e da agricultora. Mesmo tendo o apoio da Diaconia, fomos nós que decidimos todo processo que foi realizado por nós mesmos. Dentro da ASAP-PE, temos famílias que só pensavam no algodão. Agora sabendo dessa venda garantida para o gergelim, conseguimos a permanência de famílias que vão investir mais nessa cultura, assim como a chegada de novas no projeto”, afirma.Rafael, Agnus, Tulio (fundador), Fábio (fundador), Isis e Lilás, todos da família Benatti, na sede da empresa familiar Sésamo Real em Valinhos-SP
“A Sésamo Real atua no mercado e comercialização de gergelim desde 1988, fomentando a Agroecologia e a Agricultura Familiar na originação desses grãos. Para nós é uma honra e grande satisfação apoiar um projeto que pode gerar renda de forma sustentável. Sabemos dos desafios da agricultura e entendemos que apoiar tanto o gergelim em processo de certificação, como o gergelim orgânico, é uma forma de incentivar e fortalecer essa cadeia produtiva”, considera Agnus Bahia Benatti, Engenheiro Agrônomo e gerente de negócios da Sésamo Real.
Após a realização de reuniões remotas com agricultores e agricultoras que representam os 7 SPGs/OPACs, técnicos/as, parceiros/as e coordenação, os valores acordados para a venda foram de R$7,50 por quilo de gergelim orgânico e de R$6,75kg pelo gergelim em transição, conforme acordado nos contratos, cuja validade é de 2 anos. Ademais, haverá sobre os preços um acréscimo de R$ 1,50 de premiação (R$ 0,75/kg para cada agricultor ou agricultora por pagamento de serviços ambientais e R$ 0,75/kg para o FIAF do SPG/OPAC). Então, o valor final do quilo do gergelim em transição é de R$ 8,25 e o orgânico é de R$ 9,00.
Segundo a agricultora multiplicadora e presidente da Associação Agroecológica do Pajeú (ASAP-PE), Joana Darck, a parceria refletiu a capacidade de autonomia e negociação direta entre os SPGs/OPACs e a empresa compradora. “Isso significa a valorização do agricultor e da agricultora. Mesmo tendo o apoio da Diaconia, fomos nós que decidimos todo processo que foi realizado por nós mesmos. Dentro da ASAP-PE, temos famílias que só pensavam no algodão. Agora sabendo dessa venda garantida para o gergelim, conseguimos a permanência de famílias que vão investir mais nessa cultura, assim como a chegada de novas no projeto”, afirma.
Agricultora Lucineide Marinho ligada à ASAP/PE, em campo consorciado do algodão, gergelim e outras culturas. Unidade Familiar Produtiva em Lage do Gato – Afogados da Ingazeira – Sertão do Pajeú/PE.
Para a agricultora multiplicadora e presidente da Associação de Certificação Orgânica Participativa do Sertão do Apodi, Antonieta Pierre, esse é um momento histórico para a ACOPASA-RN. “Estamos entusiasmados com essa venda direta da nossa primeira negociação da safra de 2023. É um ato histórico, sabendo que já temos duas empresas negociando diretamente conosco diferentes cadeias produtivas dos consórcios”, comemora.
A expectativa da Associação de Certificação Orgânica Participativa de Agricultores e Agricultoras do Alto Sertão de Sergipe também é de garantir a venda do gergelim, cultura que já é conhecida e utilizada na alimentação das agricultoras e agricultores, tanto in natura quanto beneficiada, a exemplo do óleo e do tahine. “Esperamos trabalhar certo para chegar com o produto e aumentar nossas entregas, pois estamos fazendo um trabalho de alta qualidade, cultivando a terra com respeito e valorizando a mãe terra”, afirma Iva de Jesus, agricultora multiplicadora e presidente da ACOPASE/SE.